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No site http://www.paliativo.org.br/ chama a atenção um banner com a origem da palavra paliativo que está definido como “Proteger. Esse é o significado de paliar, derivado do latim pallium, termo que nomeia o
manto que os cavaleiros usavam para se proteger das tempestades pelos caminhos que percorriam. Proteger alguém é uma forma de cuidado, tendo como objetivo amenizar a dor e o sofrimento, sejam eles de origem física, psicológica, social ou espiritual. Por esse motivo, quando ouvir que você ou alguém que conhece é elegível a cuidados paliativos, não há o que temer.”

Chama minha atenção porque toda vez que falo em cuidados paliativos a reação das pessoas é um olhar desconfiado seguido de um ar de piedade, cuidados paliativos comumente e indevidamente, tornou se ligado a últimos momentos nessa vida. Claramente é muito útil nos momentos finais, partir sendo bem cuidado é uma benção mas cuidados paliativos é muito mais abrangente, é sobre possibilitar a manutenção da dignidade da vida em momentos de dor e sofrimento, os cuidados paliativos foram definidos em 2002 pela Organização Mundial de Saúde como uma abordagem sistêmica que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças graves sendo necessário avaliar e controlar não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e
espiritual. O alívio do sofrimento e a compaixão pelo doente e seus familiares. A Aromaterapia Clinica que é o uso das propriedades dos óleos essenciais para finalidades de amenizar, curar e eliminar sintomas clínicos específicos ( por exemplo , o sintoma de náuseas)tem sido um grande aliado dos cuidados paliativos, além de poucos efeitos colaterais normalmente apresenta baixa toxicidade.

Anteriormente a ciência da Aromaterapia se restringia (com raras exceções) no cuidado holístico da pessoa visando o relaxamento e a capacidade de lidar com situações de doença, apesar desses cuidados holísticos terem valor inestimável pois sabemos como o ânimo da pessoa pode auxiliar nos processos de cura, a ausência de pesquisas e interesse dos meios científicos dificultavam a aceitação dos óleos essenciais e de suas potencialidades de auxiliar também em problemas clínicos específicos. Esse cenário mudou e atualmente já colhemos parte dos frutos do renascimento da aromaterapia clinica, nos últimos 20 anos o interesse nas propriedades dos óleos essenciais resultaram em milhares de pesquisas cientificas para a aplicação de óleos essenciais em problemas clínicos específicos e com o pioneirismo de vários profissionais da área da saúde, os óleos essenciais tem sido
introduzidos em ambientes hospitalares e clínicos.
Na assistência paliativa, a aromaterapia tem sido utilizada em alguns países de forma oficial e sistemática podemos mencionar a Itália, a Alemanha, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Austrália, o Japão e a Coréia e a tendência é que mais países a adotem

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Fonte:
http://www.paliativo.org.br/
Clinical Aromatherapy: Essential Oils in Healthcare. Buckle, Jane.

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